terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Pálida noite de Cores

Pouco restava dessa solitária noite
Ouviasse ao longe os trémulos sinos
Do topo de uma igreja qualquer
Chamavam pelos despertos
Tilintavam melodias fatidicas
Estremeciam o chão.

Do peito jazia um fio de cêra
E chamas por todo o lado
Lentamente, ecoavam gritos desesperados
Sopravam!
Todo aquele silêncio
Se tornara num tumulto
E multidões cercavam o teatro de chamas
Numa dança frenética.

E lá ecoavam, agora intensivas,
As vozes
Do mar sangrento
Sedento de Pecado

De: André Brandão

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