Pouco restava dessa solitária noite
Ouviasse ao longe os trémulos sinos
Do topo de uma igreja qualquer
Chamavam pelos despertos
Tilintavam melodias fatidicas
Estremeciam o chão.
Do peito jazia um fio de cêra
E chamas por todo o lado
Lentamente, ecoavam gritos desesperados
Sopravam!
Todo aquele silêncio
Se tornara num tumulto
E multidões cercavam o teatro de chamas
Numa dança frenética.
E lá ecoavam, agora intensivas,
As vozes
Do mar sangrento
Sedento de Pecado
De: André Brandão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário