Estimulo da verdade
Inconveniente
Sátira da mentira
Sou a culpa!
E sou culpado de inocência.
Aqui, a honestidade é crime
Existem lembretes pendurados em todo lado
Não há liberdade, limitações exageradas!
Sou a culpa
E estou condenado à ignorância
Por tua culpa!
Porque nunca dás importância!
De: André Brandão
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
A Todas as Coisas Esquecidas
A ti, amor
Que me apartas-te da liberdade
A ti, luz
Que me cobiças-te as noites
A ti, céu
Que me escondes-te a alma
A todos vós
Que nunca deixaram de ser
Que caminham sem ver
A todos os que me deixaram viver
E me fizeram esquecer
Que nunca estamos sós
A todas as coisas que nunca serão esquecidas
E àquelas que já esquecemos!
De: André Brandão
Que me apartas-te da liberdade
A ti, luz
Que me cobiças-te as noites
A ti, céu
Que me escondes-te a alma
A todos vós
Que nunca deixaram de ser
Que caminham sem ver
A todos os que me deixaram viver
E me fizeram esquecer
Que nunca estamos sós
A todas as coisas que nunca serão esquecidas
E àquelas que já esquecemos!
De: André Brandão
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Velha Casa de Verão
Sinto a porta abrir
Como casa onde moro
Entro
Olho as paredes vazias
Onde outrora estavam fotos de colegas e amigos
De todos os que por ali passaram
Em criança, todos tínhamos o nosso refugio, o nosso esconderijo
Era o quarto de hospedes de todas as recordações
De todas as manhãs
Pernoitavam eternamente, completava-nos quando nos sentíamos vazios
Era a casa de verão
E todos os dias, recebia visitas
Ao som do rio, recebia a leve brisa fresca das serras
Que fazia silvar pacificamente a nogueira
Certamente nos vira a todos por lá passar
Tantas vozes que ainda ecoam nas paredes da casa
Risos eufóricos
Gargalhadas incontroláveis
A presença de todos os fieis viajantes da vida
Nas suas memórias, acredito que ainda estejam
Solitárias
As caras daqueles que o tempo não levou
E em paz
Naquela casa
Dormem livres
Para sempre...
"No me hubieras dejado esa noche,
porque esa misma noche encontré un amor"
De: André Brandão
Como casa onde moro
Entro
Olho as paredes vazias
Onde outrora estavam fotos de colegas e amigos
De todos os que por ali passaram
Em criança, todos tínhamos o nosso refugio, o nosso esconderijo
Era o quarto de hospedes de todas as recordações
De todas as manhãs
Pernoitavam eternamente, completava-nos quando nos sentíamos vazios
Era a casa de verão
E todos os dias, recebia visitas
Ao som do rio, recebia a leve brisa fresca das serras
Que fazia silvar pacificamente a nogueira
Certamente nos vira a todos por lá passar
Tantas vozes que ainda ecoam nas paredes da casa
Risos eufóricos
Gargalhadas incontroláveis
A presença de todos os fieis viajantes da vida
Nas suas memórias, acredito que ainda estejam
Solitárias
As caras daqueles que o tempo não levou
E em paz
Naquela casa
Dormem livres
Para sempre...
"No me hubieras dejado esa noche,
porque esa misma noche encontré un amor"
De: André Brandão
Querida Vida...
...escrevo para te dizer como os tempos têm mudado
Como o vento se deixou de sentir pela manhã
Como as estradas mais movimentadas, são agora passeios da solidão
Voltei porque me sinto diferente
Porque o tempo não me deixou para trás
Porque não sou mais alma silenciosa, no pesado e frio inverno
Nos murmúrios das pessoas, encontro abrigo
Sem me sentir usado, inanimado
Sem fazer ruído, passeio de mãos dadas com a lua
Percorremos todos os trilhos rodeados de ciprestes
Mas nada como dantes...
O calor da tarde não traz a alegria do costume
Não me traz as recordações envoltas em algodão doce
Não são da cor que esperava que fossem
Perdi o sentido
Perdi a vida
Sou de pedra
E assim me vêm
Quieto, sossegado, indiferente...
E nos tempos que correm
Tenho que te dizer
Vida,
sou bem mais feliz assim...
De: André Brandão
Como o vento se deixou de sentir pela manhã
Como as estradas mais movimentadas, são agora passeios da solidão
Voltei porque me sinto diferente
Porque o tempo não me deixou para trás
Porque não sou mais alma silenciosa, no pesado e frio inverno
Nos murmúrios das pessoas, encontro abrigo
Sem me sentir usado, inanimado
Sem fazer ruído, passeio de mãos dadas com a lua
Percorremos todos os trilhos rodeados de ciprestes
Mas nada como dantes...
O calor da tarde não traz a alegria do costume
Não me traz as recordações envoltas em algodão doce
Não são da cor que esperava que fossem
Perdi o sentido
Perdi a vida
Sou de pedra
E assim me vêm
Quieto, sossegado, indiferente...
E nos tempos que correm
Tenho que te dizer
Vida,
sou bem mais feliz assim...
De: André Brandão
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Desejo Precioso
Todos se debruçam sobre o fim
O que levarão consigo
O que dirão às pessoas que conhecem
Eu penso em ti
Cada dia
E no que te vou dizer amanhã
E todos os dias
Não existe fim próximo
Apenas um principio
Todas as manhãs são uma nova vida
Uma vida ao teu lado
Não é o tempo que nos faz velhos
Nós fazemos o tempo envelhecer
E com apenas uma palavra bonita cada dia
Podemos mudar o dia a alguém
Podemos mudar a vida de alguém
Deixo as minhas últimas palavras
Sei que nunca chegarão a ti
Mas sinto-me tão em teu corpo
Que as posso pousar no teu coração
A coisa mais preciosa que tenho!
De: André Brandão
O que levarão consigo
O que dirão às pessoas que conhecem
Eu penso em ti
Cada dia
E no que te vou dizer amanhã
E todos os dias
Não existe fim próximo
Apenas um principio
Todas as manhãs são uma nova vida
Uma vida ao teu lado
Não é o tempo que nos faz velhos
Nós fazemos o tempo envelhecer
E com apenas uma palavra bonita cada dia
Podemos mudar o dia a alguém
Podemos mudar a vida de alguém
Deixo as minhas últimas palavras
Sei que nunca chegarão a ti
Mas sinto-me tão em teu corpo
Que as posso pousar no teu coração
A coisa mais preciosa que tenho!
De: André Brandão
Quando o Corpo Grita Sem Alma
Adorava lembrar-me do tempo que cobre as nossas pegadas
Desde a primeira palavra que marcou o início
Desde a noite em que vi em ti o mundo
Ainda o vejo, mas não te vejo mais a ti
Teu corpo ausente, deixou a tua presença em mim
Abandonou a casa que construímos juntos
Perto do mar
Onde todas as manhãs deixei uma palavra doce
E pedi que te fosse entregue assim que partisses
Adorava lembrar-me dos teus olhos ao sol
Desde o dia que a minha alma me deixou em Terra
Desde que me lembro de dizer "És minha"
E sem precisar de uma resposta
Fechar os olhos e guardar-te no peito
De: André Brandão
Desde a primeira palavra que marcou o início
Desde a noite em que vi em ti o mundo
Ainda o vejo, mas não te vejo mais a ti
Teu corpo ausente, deixou a tua presença em mim
Abandonou a casa que construímos juntos
Perto do mar
Onde todas as manhãs deixei uma palavra doce
E pedi que te fosse entregue assim que partisses
Adorava lembrar-me dos teus olhos ao sol
Desde o dia que a minha alma me deixou em Terra
Desde que me lembro de dizer "És minha"
E sem precisar de uma resposta
Fechar os olhos e guardar-te no peito
De: André Brandão
O Fim é Sempre o Mesmo
Quando descemos as escadas
Sabemos que havemos de lá voltar para as subir de novo
Quando dizemos adeus a alguém
Sabemos que um dia havemos de dizer olá
Quando nos arrependemos do que fazemos
Sabemos que podemos pedir desculpa
Mas não o fazemos!
E não podemos voltar atrás
Eu não era assim
Não sou o que vêem
Hoje arrependo-me de ter mudado
De ter petrificado a minha presença
De não existir para aqueles que me precisaram
Deixei de ser útil
Mesmo para quem ainda via em mim abrigo
Escrevo por isto
Escrevo memórias
Escrevo
Mas sei que nada me vai trazer de volta
Aquilo que eu fui
Nada vai trazer-me de volta!
De: André Brandão
Sabemos que havemos de lá voltar para as subir de novo
Quando dizemos adeus a alguém
Sabemos que um dia havemos de dizer olá
Quando nos arrependemos do que fazemos
Sabemos que podemos pedir desculpa
Mas não o fazemos!
E não podemos voltar atrás
Eu não era assim
Não sou o que vêem
Hoje arrependo-me de ter mudado
De ter petrificado a minha presença
De não existir para aqueles que me precisaram
Deixei de ser útil
Mesmo para quem ainda via em mim abrigo
Escrevo por isto
Escrevo memórias
Escrevo
Mas sei que nada me vai trazer de volta
Aquilo que eu fui
Nada vai trazer-me de volta!
De: André Brandão
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
O Silêncio da Ausência
Não é fácil escrever quando só há silêncio
Não temos limites
Podemos afirmar que a negação é cúmplice da imaginação
Mas não excluímos o "sim" como resposta
Podemos sonhar ser alguém
Multi facetar o nosso ego
Mas nunca o seremos de verdade
Apenas o silêncio se pronuncia
Podemos tentar mudar o mundo
Até aconselhar os outros
Mas nunca o mudaremos de facto
E apenas o silêncio se pronuncia
Devemos lutar pelo que sonhamos
Mudar o nosso próprio mundo
Só assim sairemos vitoriosos
E o silêncio dissipar-se-à!
De: André Brandão
Não temos limites
Podemos afirmar que a negação é cúmplice da imaginação
Mas não excluímos o "sim" como resposta
Podemos sonhar ser alguém
Multi facetar o nosso ego
Mas nunca o seremos de verdade
Apenas o silêncio se pronuncia
Podemos tentar mudar o mundo
Até aconselhar os outros
Mas nunca o mudaremos de facto
E apenas o silêncio se pronuncia
Devemos lutar pelo que sonhamos
Mudar o nosso próprio mundo
Só assim sairemos vitoriosos
E o silêncio dissipar-se-à!
De: André Brandão
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
O nosso tempo
Gostamos da vida como a vemos
As pessoas com quem falamos, que nos divertem
Nos distraem, nos fazem rir e...
A cada ano, mais e mais pessoas iguais se cruzam connosco
E passamos os mesmos e até melhores momentos...
De maneira simples,
Tudo perdemos de ano para ano
Quando deixamos a escola, poucos são os que voltamos a encontrar
Poucos são os que nos divertem, fazem rir, distraem...
Ficamos longe das brincadeiras
Das partidas aos colegas...
Não ficam escritas, e tampouco nos lembramos de tudo.
Os nomes que num dia ou outro nos vem à memória
Sabemos sempre quem é
Até mesmo pessoas que não nos conhecem, e nem imaginam que pensamos nelas
O melhor, é o que está para trás
As melhores pessoas que ja conhecemos
As melhores brincadeiras que já tivemos...
E que só nos é dado UMA VEZ
Parece pouco.
Passam depressa
E não voltam mais
Quem somos nós afinal?
De: André Brandão
EM MEMÓRIA DOS BONS VELHOS TEMPOS, DOS BONS VELHOS AMIGOS !
As pessoas com quem falamos, que nos divertem
Nos distraem, nos fazem rir e...
A cada ano, mais e mais pessoas iguais se cruzam connosco
E passamos os mesmos e até melhores momentos...
De maneira simples,
Tudo perdemos de ano para ano
Quando deixamos a escola, poucos são os que voltamos a encontrar
Poucos são os que nos divertem, fazem rir, distraem...
Ficamos longe das brincadeiras
Das partidas aos colegas...
Não ficam escritas, e tampouco nos lembramos de tudo.
Os nomes que num dia ou outro nos vem à memória
Sabemos sempre quem é
Até mesmo pessoas que não nos conhecem, e nem imaginam que pensamos nelas
O melhor, é o que está para trás
As melhores pessoas que ja conhecemos
As melhores brincadeiras que já tivemos...
E que só nos é dado UMA VEZ
Parece pouco.
Passam depressa
E não voltam mais
Quem somos nós afinal?
De: André Brandão
EM MEMÓRIA DOS BONS VELHOS TEMPOS, DOS BONS VELHOS AMIGOS !
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