Eras a marezia e eu pintava-te do parapeito da janela.
Eras o nevoeiro matinal.
Eras tudo o que tinha na minha tela
Gotas de água que brilhavam como cristal.
Tentei desenhar uma nuvem
Tentei ver-te nela
Era uma nuvem sem forma
Um espelho que não reflectia
Acordei tarde para o trabalho
Larguei a ilusão e lavei a cara
Levantei a cabeça e olhei em frente...
Afinal, ainda te consigo ver no espelho...
Afinal, ainda não acordei.
De: André Brandão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário