domingo, 29 de junho de 2008

Instinto Libertador

Sofrida teimosia em volta do que seria melhor para continuar. Se faze-lo, ou parar simplesmente, guardar os sonhos de miúdo na gaveta de onde os tirei, para que alguem os possa concretizar, não por mim, mas por eles. A escolha foi minha e falhei. Estava confiante da minha vontade e caí sem deixar nada para trás. Levei tudo o que me apoiou até então. Levei também o que ja tinha ficado esquecido e que por momentos surgiu em menos segundos do que aqueles que perdera a olhar a parede fria do meu quarto enquanto pensava na proxima palavra que te havia de dizer no dia aseguir. Sempre odiei viver aqui, sabendo que estás do outro lado. Mas parece que tudo o que desejo foge de mim, antes de eu sequer me aperceber que me faz falta. Vivo um sonho à muito considerado impossivel e descriminado. Mas aprendi com um monte de coisas boas e más, que só é mesmo impossivel se cruzarmos os braços à espera que o tempo traga o que de nós levou. Liga-me ao pecado, ao desejo, à superstição se quiseres, mas quero que saibas que nao sou uma alma sem rumo. Eu sou o mapa de mim próprio. Sei que caminho escolher, sei que coisas fazer e não fazer, sei quando falar e sei quando ficar calado. Não me interessa se se opõe a mim. Tracei uma rota E VOU CUMPRI-LA!

De: André Brandão

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